"IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;[...]
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;[...]
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;"
(Art.5º da Constituição Federal Brasileira)
domingo, 22 de fevereiro de 2009
CARLOS LUCAS
Este blog tem por finalidade publicar artigos e assuntos pertinentes a Política, economia, religião e variedades.
O Conflito Envolvendo Israel, o Hamas e as Comunidades
O Conflito envolvendo Israel e Hamas tem ocupado as primeiras páginas dos jornais do mundo todo nesses dois últimos meses. Tudo ocorre porque não se vê em curto prazo uma solução segura para uma paz definitiva e duradoura. Alguns esboçam opiniões contrárias a forma com que Israel posiciona-se com sua superioridade bélica, em virtude dos constantes ataques por mísseis de “pequeno calibre” que são atirados contra o seu território. Pois bem, faço uma ressalva em relação aos ataques desferidos pelo Estado Judeu contra o Hamas: Imagine você ter um vizinho bem ao lado de sua casa, parede com parede, e todos os dias ele sem um justo motivo viesse a arremessar pedras contra a sua propriedade, e que isso ocasionasse quebra de porta, vidraça, telhas, ferimentos de animais, e o mais grave, eventualmente acertar mortalmente um de seus entes queridos. E, ao se dirigir a esse vizinho transloucado pedindo para parar, ele lhe confidenciasse que o interesse dele é que você suma do mapa com todos os seus parentes e objetos; ou seja: Ele quer que você seja banido da face da terra para sempre! Gostaria que fizesse uma breve reflexão e respondesse-me com toda franqueza: qual a solução para esse ato de provocação diária? Não falando ainda que, querem viver (os palestinos do Hamas) em túneis, feito ratos, contrabandeando armamento para cada vez aumentar seu poderio bélico para dar estocadas mais eficazes contra Israel. Não pestanejam nem se quer um segundo, a qualquer oportunidade, chuva de míssil sobre o território de Israel. É engraçado, se não trágico, a forma de atuação desse grupo de loucos que perpetram tais barbáries contra o seu vizinho judeu. São covardes! Escondem-se em escolas, mesquitas e abrigos reservados a idosos ou em locais onde servem de abrigo para refugiados. Que tipo de ação deveria ter para sanar os ataques desses celerados mentais?! Que providência deveria ser tomada para cercar o ímpeto desses “bodes marrentos”; não falo contra o povo são da Palestina ou os árabes de boa fé, falo dos facínoras que pervertem o Alcorão e a dádiva divina do amor para causar dor e sofrimento aos seus semelhantes.
“A causa direta dos embates está na manifestação dos judeus proclamarem que a Terra Prometida lhes foi doada por Deus. Que isto está registrado nas Sagradas Escrituras. Os árabes, por sua vez, dizem que por causa da rebelião dos israelitas contra Moisés, durante a saída do Egito, tiveram como castigo o sofrimento de 40 anos no deserto do Sinai e, por isso, não têm mais o direito sobre a Palestina.
O Corão é claro quando diz que "um dia toda a Palestina será dos muçulmanos" (21: 106 - 113). Convém lembrar o lema dos grupos fundamentalistas islâmicos Hizbollah (‘Partido de Deus’), no sul do Líbano, e Hamas (‘Entusiasmo’), em Israel: "A guerra continuará até que Israel deixe de existir e até que o último judeu no mundo seja eliminado”.
Para que seja efetivamente implantada a paz entre israelenses e palestinos, ambos os lados devem ceder um pouco. A ONU já tentou aplicar a máxima do Rei Salomão, que sugeriu partir a criança em dois pedaços, para solucionar a briga entre as duas mulheres que reclamavam o direito de ser a verdadeira mãe. Israel acha que é a mãe verdadeira, que a Jerusalém lhe pertence. Que, por isso, deve ficar "indivisível". Os islâmicos reclamam a "criança" pelos mesmos motivos. “E a solução final parece estar cada vez mais distante, com nova rodada de sangue manchando o solo da Terra Santa”. Veja quem realmente tem o direito sobre a Terra Santa na referência contida nos versículos de 16 ao 28, do capítulo 3, do livro dos Reis – ‘Salomão julga a causa das duas mulheres’ (João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, Editada em 1995, SBB e CPAD) – Os arranjos, grifos e as referências são meus. Esse grupo radical de linha apocalíptica, o Hamas, utiliza-se de recursos apelativos, assemelhando com o que acontece nas favelas cariocas. É mera coincidência, quando pessoas são incitadas pela bandidagem a se voltarem contra os cidadãos de bem ateando fogo em ônibus e carros parados nas calçadas, depredando lojas, fazendo barricadas incendiárias para que a polícia não venha a ultrapassar tudo para que acuem através da repercussão negativa na mídia para que não avancem mais sobre aquela determinada “favela”, desculpe-me, agora deve ser chamada de “comunidade”. Mera hipocrisia! Assim como alguns setores de nossa sociedade levantam bandeiras em prol de ações de inteligência para cada comunidade, chegando alguns a dizer que dá para prender os bandidos sem disparar um único tiro! Quimeras! Idiotice de quem desconhece o emaranhado de desordem que são as nossas ditas “comunidades”. Guetos de caos, parecidos com a concentração de pessoas encontradas em muitas partes da Faixa de Gaza. Tudo se parece, são trocas de favores. O Hamas dá comida e remédio, em troca recebe apoio político, os traficantes do Rio de Janeiro dão Funk, cerveja, energia elétrica de graça, o “gato” e cestas básicas, em troca de cobertura quando a polícia chegar. Qual seria a melhor maneira de agir quando uma viatura chega dentro da comunidade para efetuar uma ordem de prisão e é atacada por tiros de fuzil 7,62 e metralhadora. 30? Logo aparece um para dizer quando um militante desses é atacado: ¬ Coitadinho dele, e os Direitos Humanos!... É muito curioso! Da mesma sorte os coitadinhos que explodem soldados, crianças e idosos em mercados em Israel. Coitadinhos deles! É desproporcional! Talvez lhes dando rosas melhorem de humor! A única diferença que vejo entre os traficantes do Rio de Janeiro e os “adeptos do Hamas” é a ideologia, enquanto um luta, ainda que fundamentados numa ação que visa à libertação do seu povo, o outro, muito pelo contrário vislumbra certo poder temporal baseado na violência e ostentação de mando de um fragmento de território. Um basea-se na ideologia religiosa, enquanto o outro está baseado no “conto da miséria” – Aquilo em que aparece um monte de bobalhões dizendo aos quatro ventos que a maneira do “gueto” está da forma que se apresenta é por culpa da sociedade, do desgoverno dos governantes que não aplicam políticas habitacionais satisfatórias e políticas públicas que avancem sobre todas as áreas urbanas. Embora eu concorde com as várias variantes sociais causadoras desse grave problema, não posso aqui deixar de culpar cada um desses que se deixam levar pelo conto da morte. Se cada um soubesse o quanto é preciso estar vivo para não morrer, antes, porém, morrem para não viver. Lá, os radicais islâmicos “morrem para viver sempre”, dizem eles! É muito maluco isso. Vamos parar de ser hipócritas para sermos mais humanos. Radicalismos brotam em todas as partes todos os dias, isto é um perigo! Faço neste momento uma abordagem bem superficial da situação comparativa de dois locais bem distintos, mas, que envolve certo endurecimento nas situações para uma solução sensata e que haja a aprovação da maioria. Nem todas as alternativas vão ter aprovação da maioria. É duro conviver com mortes de inocentes de que nada tem a ver com os dois problemas abordados; só que, morte de inocentes acontece todos os dias sem que tenha soluções. As coisas acontecem porque muitos cruzam os braços, outros jogam pedras naqueles que descruzam os braços, e muitos outros reservam nas mãos um punhado de pedras esperando utilizá-las contra quem tentar fazer alguma coisa para acabar ou amenizar situações anômalas ao princípio racional de sobrevivência.
ARTIGO DE ÉTICA DA RESISTÊNCIA
ResponderExcluirO Conflito Envolvendo Israel, o Hamas e as Comunidades
O Conflito envolvendo Israel e Hamas tem ocupado as primeiras páginas dos jornais do mundo todo nesses dois últimos meses. Tudo ocorre porque não se vê em curto prazo uma solução segura para uma paz definitiva e duradoura. Alguns esboçam opiniões contrárias a forma com que Israel posiciona-se com sua superioridade bélica, em virtude dos constantes ataques por mísseis de “pequeno calibre” que são atirados contra o seu território. Pois bem, faço uma ressalva em relação aos ataques desferidos pelo Estado Judeu contra o Hamas: Imagine você ter um vizinho bem ao lado de sua casa, parede com parede, e todos os dias ele sem um justo motivo viesse a arremessar pedras contra a sua propriedade, e que isso ocasionasse quebra de porta, vidraça, telhas, ferimentos de animais, e o mais grave, eventualmente acertar mortalmente um de seus entes queridos. E, ao se dirigir a esse vizinho transloucado pedindo para parar, ele lhe confidenciasse que o interesse dele é que você suma do mapa com todos os seus parentes e objetos; ou seja: Ele quer que você seja banido da face da terra para sempre!
Gostaria que fizesse uma breve reflexão e respondesse-me com toda franqueza: qual a solução para esse ato de provocação diária? Não falando ainda que, querem viver (os palestinos do Hamas) em túneis, feito ratos, contrabandeando armamento para cada vez aumentar seu poderio bélico para dar estocadas mais eficazes contra Israel. Não pestanejam nem se quer um segundo, a qualquer oportunidade, chuva de míssil sobre o território de Israel. É engraçado, se não trágico, a forma de atuação desse grupo de loucos que perpetram tais barbáries contra o seu vizinho judeu. São covardes! Escondem-se em escolas, mesquitas e abrigos reservados a idosos ou em locais onde servem de abrigo para refugiados. Que tipo de ação deveria ter para sanar os ataques desses celerados mentais?! Que providência deveria ser tomada para cercar o ímpeto desses “bodes marrentos”; não falo contra o povo são da Palestina ou os árabes de boa fé, falo dos facínoras que pervertem o Alcorão e a dádiva divina do amor para causar dor e sofrimento aos seus semelhantes.
“A causa direta dos embates está na manifestação dos judeus proclamarem que a Terra Prometida lhes foi doada por Deus. Que isto está registrado nas Sagradas Escrituras. Os árabes, por sua vez, dizem que por causa da rebelião dos israelitas contra Moisés, durante a saída do Egito, tiveram como castigo o sofrimento de 40 anos no deserto do Sinai e, por isso, não têm mais o direito sobre a Palestina.
O Corão é claro quando diz que "um dia toda a Palestina será dos muçulmanos" (21: 106 - 113). Convém lembrar o lema dos grupos fundamentalistas islâmicos Hizbollah (‘Partido de Deus’), no sul do Líbano, e Hamas (‘Entusiasmo’), em Israel: "A guerra continuará até que Israel deixe de existir e até que o último judeu no mundo seja eliminado”.
Para que seja efetivamente implantada a paz entre israelenses e palestinos, ambos os lados devem ceder um pouco. A ONU já tentou aplicar a máxima do Rei Salomão, que sugeriu partir a criança em dois pedaços, para solucionar a briga entre as duas mulheres que reclamavam o direito de ser a verdadeira mãe. Israel acha que é a mãe verdadeira, que a Jerusalém lhe pertence. Que, por isso, deve ficar "indivisível". Os islâmicos reclamam a "criança" pelos mesmos motivos. “E a solução final parece estar cada vez mais distante, com nova rodada de sangue manchando o solo da Terra Santa”. Veja quem realmente tem o direito sobre a Terra Santa na referência contida nos versículos de 16 ao 28, do capítulo 3, do livro dos Reis – ‘Salomão julga a causa das duas mulheres’ (João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, Editada em 1995, SBB e CPAD) – Os arranjos, grifos e as referências são meus.
Esse grupo radical de linha apocalíptica, o Hamas, utiliza-se de recursos apelativos, assemelhando com o que acontece nas favelas cariocas. É mera coincidência, quando pessoas são incitadas pela bandidagem a se voltarem contra os cidadãos de bem ateando fogo em ônibus e carros parados nas calçadas, depredando lojas, fazendo barricadas incendiárias para que a polícia não venha a ultrapassar tudo para que acuem através da repercussão negativa na mídia para que não avancem mais sobre aquela determinada “favela”, desculpe-me, agora deve ser chamada de “comunidade”. Mera hipocrisia!
Assim como alguns setores de nossa sociedade levantam bandeiras em prol de ações de inteligência para cada comunidade, chegando alguns a dizer que dá para prender os bandidos sem disparar um único tiro! Quimeras! Idiotice de quem desconhece o emaranhado de desordem que são as nossas ditas “comunidades”. Guetos de caos, parecidos com a concentração de pessoas encontradas em muitas partes da Faixa de Gaza. Tudo se parece, são trocas de favores. O Hamas dá comida e remédio, em troca recebe apoio político, os traficantes do Rio de Janeiro dão Funk, cerveja, energia elétrica de graça, o “gato” e cestas básicas, em troca de cobertura quando a polícia chegar.
Qual seria a melhor maneira de agir quando uma viatura chega dentro da comunidade para efetuar uma ordem de prisão e é atacada por tiros de fuzil 7,62 e metralhadora. 30? Logo aparece um para dizer quando um militante desses é atacado: ¬ Coitadinho dele, e os Direitos Humanos!... É muito curioso! Da mesma sorte os coitadinhos que explodem soldados, crianças e idosos em mercados em Israel. Coitadinhos deles! É desproporcional! Talvez lhes dando rosas melhorem de humor! A única diferença que vejo entre os traficantes do Rio de Janeiro e os “adeptos do Hamas” é a ideologia, enquanto um luta, ainda que fundamentados numa ação que visa à libertação do seu povo, o outro, muito pelo contrário vislumbra certo poder temporal baseado na violência e ostentação de mando de um fragmento de território.
Um basea-se na ideologia religiosa, enquanto o outro está baseado no “conto da miséria” – Aquilo em que aparece um monte de bobalhões dizendo aos quatro ventos que a maneira do “gueto” está da forma que se apresenta é por culpa da sociedade, do desgoverno dos governantes que não aplicam políticas habitacionais satisfatórias e políticas públicas que avancem sobre todas as áreas urbanas. Embora eu concorde com as várias variantes sociais causadoras desse grave problema, não posso aqui deixar de culpar cada um desses que se deixam levar pelo conto da morte. Se cada um soubesse o quanto é preciso estar vivo para não morrer, antes, porém, morrem para não viver.
Lá, os radicais islâmicos “morrem para viver sempre”, dizem eles! É muito maluco isso. Vamos parar de ser hipócritas para sermos mais humanos. Radicalismos brotam em todas as partes todos os dias, isto é um perigo! Faço neste momento uma abordagem bem superficial da situação comparativa de dois locais bem distintos, mas, que envolve certo endurecimento nas situações para uma solução sensata e que haja a aprovação da maioria. Nem todas as alternativas vão ter aprovação da maioria. É duro conviver com mortes de inocentes de que nada tem a ver com os dois problemas abordados; só que, morte de inocentes acontece todos os dias sem que tenha soluções. As coisas acontecem porque muitos cruzam os braços, outros jogam pedras naqueles que descruzam os braços, e muitos outros reservam nas mãos um punhado de pedras esperando utilizá-las contra quem tentar fazer alguma coisa para acabar ou amenizar situações anômalas ao princípio racional de sobrevivência.
Por: Carlos Renato Lucas Eugenio